
Título original: É Proibido Fumar
Ano: 2009
Diretor: Anna Muylaert
No ano passado este filme de Anna Muylaert foi o grande vencedor do festival de cinema de Brasília, levando nada menos do que 8 prêmios, incluindo melhor filme, roteiro, ator (Paulo Miklos) e atriz (Glória Pires). Merecidamente, eu diria. É Proibido Fumar já começa mostrando uma fumaça de cigarro nos créditos e um cinzeiro logo na sequência. Baby (Glória Pires) é uma fumante compulsiva que dá aulas de violão no próprio apartamento. Ela vai simplesmente levando a vida, até que um novo vizinho desperta o interesse amoroso de Baby. Apartir daí as coisas mudam. Ela passa a frequentar mais o salão de beleza e faz de tudo para que ocorra uma aproximação. As conversas dos dois sobre música são alguns dos pontos altos. Ela exaltando Chico Buarque, ele Jorge Benjor e por aí vai. A trilha sonora muito bem realizada por Marcio Nigro também é um diferencial positivo. Além da propaganda anti-tabagismo, É Proibido Fumar ainda faz críticas sutis a algumas coisas que o povo brasileiro vem consumindo, como revistas e programas de televisão de futilidades. Como trata-se de Anna Muylaert, um acontecimento bizarro vai dar um tempero a mais para a história, que é naturalmente boa e bem contada.
Nota: 7
/bruno knott
Preciso conferir!
Muylaerte me remete ao estranho ‘Durval Discos’ que só gostei realmente da sequência de créditos iniciais feito em um plano sequência, rs!
Abs, Bruno.
Rodrigo
Eu gostei de outras coisas em Durval Discos, mas os créditos iniciais representa o auge do filme, infelizmente! hehe
Este é melhor.
Não me interessei por esse filme! Então, vou deixar passar.
Não é uma obrigatoriedade este, mas vale a pena.
Eu gostei deste filme e, principalmente, do final, que me pegou totalmente de surpresa. Fora que Paulo Miklos e Gloria Pires estão ótimos em seus papeis!
Dois excelentes atores. Tb gostei do final.
O filme é bem feito mesmo e as interpretações são o ponto alto. A estranha virada pelo menos não foi tão descabida quanto Durval Disco. E o final surpreendeu.
bjs
Resumiu muito bem.
Já tinha ouvido falar sobre esse filme, mas acabei deixando passar despercebido. Lendo seu texto me despertou uma certa curiosidade em assisti-lo.
Dá uma passada no meu blog e comenta tbm
http://cineclube01.blogspot.com/
Abrs!
É um bom filme, sem dúvida.
Para mim foi um dos melhores nacionais do último ano. Consegue muito bem fazer a transição entre os gêneros de comédia e drama, além de contar com a incrível atuação da Glória Pires.
Incrível mesmo. Atuação feminina do ano!
Ainda não tive o prazer de conferi-lo, mas estou pra ver. É questão de tempo. Já À Deriva (seu post anterior) achei de uma poesia inebriante.
O fato de A Deriva ser poético é a melhor coisa do filme.
“É Proibido Fumar”, na minha opinião, é extremamente convencional. Não vi grandes aspectos nesse filme, a não ser a ótima interpretação de Glória Pires.
Não diria EXTREMAMENTE convencional. Afinal tem um acontecimentio um tanto bizarro e um final fora dos padrões normais. Mas, de fato, não é um Durval Discos.
Não o assisti ainda, mas encontrei Paulo Miklos na Livraria Cultura estes dias, rs!
Eu gosto da Gloria Pires, mesmo que haja uma convencionalidade na interpretação dela, ela dá conta do recado e, acho que deve estar ótima longe de Daniel Filho(rs).
Gloria Pires foi genial aqui.
E que belo encontro!
Quero ver esse filme. O cinema nacional está cada vez melhor. Embora esse não seja um filme nacional “comercial”, e não tenha feito tanto sucesso como “A Mulher Invisível”, me parece um bom filme.
Eu to espentado com o cinema nacional. Nunca fui fã, mas estou a cada dia admirando e respeitando mais os filmes produzidos aqui.
Maaiisss um pra lista! Alias, to bem atrasada pra assistir vários filmes nacionais! hehehe