
A inteligência militar americana não tinha ideia das cavernas japonesas em Peleliu. Além de um local de difícil acesso, os japoneses lutam até o fim, então fica claro que trata-se de mais uma batalha complicada.
Para ficarmos cientes da dificuldade, logo no início do episódio acompanhamos um batalhão retornando da frente de batalha. Os soldados estão completamente sujos, feridos e exaustos. Uma carnificina aguarada Sledge e os outros, que se dirigem para a frente.
Nos Estados Unidos, um inquieto e reflexivo John Basilone joga golfe durante muitas horas, machucando as próprias mãos. É evidente que ele não está contente em trabalhar nos bastidores da guerra. Ele quer voltar para o combate, mas no momento tem que cumprir as ordens.
The Pacific foi feliz em abordar bastante o lado psicológico de soldados específicos em meio ao caos da guerra, algo que não ocorreu tanto em Band of Brothers. Um ótimo exemplo disso é o magnífico personagem Eugene Sledge (Jospeh Mazzello). Mais uma vez ele é destaque. Antes de partir para a guerra, o seu pai falou que não aguentaria ver os brilhos dos olhos do filho sumirem após todo o sofrimento que o aguardava. Em poucos dias, Sledge é forçado a amadurecer. De um fuzileiro inexperiente, transforma-se em um verdadeiro guerreiro veterano.
A crueldade da guerra afeta drasticamente Sledge, que vai enfrentar situações que podem faze-lo perder sua essência de homem bom.
Para finalizar, devo ressaltar o impacto de uma cena emblemática desse episódio. Após mais um duro combante, Sledge está sentado para comer alguma coisa, quando escuta alguns barulhos próximos a ele. Num excelente movimento de câmera, vemos que trata-se de Snafu jogando pedrinhas na cabeça aberta de um soldado japonês.
Ao mesmo tempo em que essa cena exerce um certo humor negro doentio, ela nos mostra como a guerra pode endurecer um ser humano ao ponto dele perder o bom senso.
Melhor que Band of Brothers? Talvez não, mas temos que levar em conta que a abordagem que The Pacific faz da guerra é um tanto diferente e isso pode desagradar a alguns. Particularmente, estou cada vez mais empolgado.
/bruno knott
Sledge vai passar por mudanças profundas em seu ser durante a guerra. Mas, não acho que vão ser para pior. O personagem vai é amadurecer. Ele não vai perder a sua essência.
De fato. Aquela cena no final do nono episódio mostra que no caso do Sledge, o meio não faz o homem!
Me empolguei com “The Pacific” a partir da quinta parte e adorei todos os capítulos finais da minissérie, ainda que esse em particular tenha sido o que menos preferi – talvez por ser um episódio mais “calmo” depois da maravilha que foi o 6º.
tem uma cena neste episódio que me fez dar gargalhdas , um dos colegas de eugene acorda e vai soltar uma barra em uma caverna , mas para sua surpresa havia japoneses escondidos naquela área , desesperado ele sai correndo com a bunda de fora , e grita para seus compaheiros reclmando da demora para atirar no japa , mas afinal a surpresa foi para todos , e no final o cara ainda caga nas calças kk’.
ahahahha…. tb ri dessa cena!!! pior q achei que q o cara ia acabar sendo pego pelo japa!