Roland Emmerich é evidentemente fascinado por filmes-catástrofe e 2012 é a terceira investida do diretor no gênero. Quem gosta do cinema com abuso de efeitos especiais pode até gostar deste aqui, mas fica claro que trata-se de um filme extremamente irregular e um tanto cansativo. Não que Independence Day e O Dia Depois de Amanhã sejam exemplares, mas eles mantém nossa diversão e o nosso interesse na maior parte do tempo.
Segundo o calendário Maia em 2012 o mundo chega ao fim e é com essa previsão que foi feito todo o marketing do filme. É uma ideia interessante, que infelizmente foi muito pouco aproveitada no roteiro. Em uns 75% do tempo somos bombardeados com cenas de destruição muito bem executadas. Tudo foi feito numa escala monumental. Você pode ver Tsunamis inundando cidades, terremotos consumindo ruas, carros, casas e até a erupção de um gigantesco vulcão. O problema é que dificilmente alguém consegue se importar com os personagens e com as histórias pra lá de clichês deles. Chega um momento em que a ação já enjoou e como não dá para nos satisfazermos com a história em si, queremos mais é que o filme termine mesmo.
Gosto bastante de John Cusack, mas aqui ele está no piloto automático, assim como a maioria do elenco. O único destaque fica para Woody Harrelson, interpretando um cara louco, altamente chapado e cheio de teorias da conspiração. Aliás, há um exagero enorme no número de personagens paralelos. Se alguns deles não existissem 2012 seria um filme mais enxuto e automaticamente mais interessante.

Título original: 2012
Ano: 2009
País: EUA
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser
Duração: 158 minutos
Elenco: John Cusack, Amanda Peet, Chiwetel Ejiofor, Thandie Newton, Oliver Platt, Woody Harrelson, Danny Glover, Morgan Lily
/bruno knott

Eu acho esse filme uma palhaçada (no pior sentido da palavra)! Ele ultrapassa certos limites e não consegui ser tolerante com algumas coisas…
Tem que deixar acontecer naturalmente… mas que é complicado é!
Exato. Se em filmes como “O Dia Depois de Amanhã” eu conseguia relevar aspectos da história e me deixar levar pela diversão, não foi o caso de “2012”, duas horas das mais cansativas que tive no último ano.
Isso!
“2012” é uma afronta. Quisera eu ter acabado o mundo antes de eu assistir essa porcaria rs. Sério, não é apenas hora de desligar o cérebro e ser feliz, mas desativar o estado de espírito. Tédio total, chatice, nem os efeito são de qualidade, eu achei.
é muito absurdo para um filme so rs.
abs!
Apesar de muito absurdos eu me empolguei com algumas cenas, mas chega uma hora que você não aguenta mais…
Não fosse o Woody Harrelson, acho que sobrariam apenas os efeitos espetaculares. Tenho uma quedinha por twisters e tsunamis, virtuais, é claro. Gostei bastante de “O Dia Depois de Amanhã”.
O Woody Harrelson salva qualquer filme de ser um desastre!
É, os efeitos especiais são bons, mas o filme é uma bomba. A sua definição de piloto automático, foi a melhor.
bjs
Pois é… sei que dá pra esperar mais do Cusack.
O DESASTRE!
Por aí!
Eu tive a audácia de ver este troço no cinema, o bom que eu ‘zuei’ bastante com meus amigos no cinema lotado, mas esse filme é muito chato, parecia não ter fim para uma história chata, em 30 minutos daria toda a história do filme, afinal, só são efeitos-especiais.
Isso é verdade. E os caras ainda tentaram aumentar a duração com aquelas histórias pessoais paralelas. Haja saco.