
Terno Rei foi uma banda que foi me conquistando aos poucos. Há alguns anos escutei e gostei de músicas como Dia Lindo e Yoko, mas não foi o suficiente para me atrair de vez.
Quando soube que haveria um show em Curitiba decidi escutar toda a discografia dos caras e basicamente viciei.
Antes do show fomos tomar umas no We Are Bastards, o que é apropriado para chegar no clima.
A fila estava grande no CWB Hall, aguardamos alguns minutos ali no coração do Parolin antes de poder entrar.
E o local é bem agradável, não tão grande, acústica boa e campo de visão favorável.
E o show é uma pequena maravilha. Um rock triste, levemente melancolico, nostalgico e com momentos de sensibilidade sem ser piegas. O público participa bastante, cantando tudo e realmente fazendo parte. Há também momentos mais animados como a incrível Dias da Juventude que encerra tudo com chave de ouro.
Um dos grandes destaques foi Olha Só, quando realmente me senti conectado com a banda e seu estilo envolvente. Devo dizer que por pouco não me emocionei nessa hora.
Pena que não deu tempo para São Paulo e Vento Na Cara e que Cores Vivas não soou tão bem ao vivo.
Ale Sater e os outros membros não são de falar muito, parecem mais concentrados em tocar e cantar com bastante dedicação. Um detalhe que chamou a atenção foi o baterista usando um camiseta da banda curitibana Terra Plana. Bela homenagem.
O fato é que sai do show me considerando mais um fã da banda e não vejo a hora de uma segunda dose.