Como deve ter acontecido com boa parte do público do The White Buffalo conheci ele pelo seriado Sons of Anarchy. Como esquecer aquele épico final com Jax em sua moto ao som de Come Join the Murder?

Quando soube que ele estaria em Curitiba não pensei duas vezes em garantir minha presença. Aliás, o show estava marcado para um espaço menor e como a procura foi grande ele passou para o Tork n Roll.

Antes de rumarmos para o local decidimos tomar alguns drinks no bar do herval, sempre uma boa opção para o ‘esquenta’. Pena que naquele dia específico a trilha sonora do bar era tipo uma mpb, que não sou o maior fã.

Chegamos no Tork lá por 21:40 e já estava cheio, mas não abarrotado. Ainda bem que colocaram a venda uma quantidade de ingresso plausível.

A casa é praticamente dividida em dois espaços de fácil circulação. Próximo a entrada tem bares e lanchonetes, além de um lugar estratégico para o merchan da banda (não resisti e comprei uma camiseta e um copo). Do meio para frente é a pista de bom tamanho e o palco numa altura que possibilita uma visão limpa da maioria. Também não tenho o que reclamar em relação a acústica. A única coisa que fica devendo é a temperatura. Faltou ar condicionado potente por ali.

E o que dizer do sr. Bufalo Branco?

Pontualmente as 22:01 Jake Smith e sua banda de apoio entram no palco e contagiam o público, na sua maioria composto por entusiastas de moto clubes e do bom e velho e rock n roll.

Me impressionei ao constatar que ali haviam vários fãs de verdade da banda que conseguiam cantar a maior parte das músicas de cor. Particularmente, sou um mero apreciador e só consigo cantar 50% de uma música haha

The White Buffalo investe em um som direito, sem muitos rodeios, com uma banda de apoio que faz arranjos interessantes e que permitem que a voz de Jake Smith se sobressaia.

É criada uma atmosfera mais intimista, com uma energia boa emanando e uma mescla eficiente de country rock, folk, americana e algumas baladas.

Smith não é de interagir muito, mas ele mandou um olá que mais pareceu um hola e geralmente estava sorridente.

Com apenas 1 hora e 40 minutos o The White Buffalo proporcionou uma experiência redonda, jamais cansativa. Com os destaques óbvios da monumental Come Join the Murder e da ótima Oh Darlin What Have I Done para encerrar com qualidade.

Não diria que foi algo muito memorável, mas certamente acima da média.