Há muitos anos tinha ouvido um álbum do Bush e gostado de algumas músicas, mas não foi o suficiente para me empolgar.
Quando soube do show deles em Curitiba decidi marcar presença. Antes dei uma boa aprofundada na discografia deles, li sobre a história da banda e do vocalista Gavin Rosadale e confesso que me fascinei.
Não sou o maior fã do grunge, mas de vez em quando é um som que me agrada. Nirvana, Stone Temple Pilots, Alice in Chains, Soundgarden… e agora Bush!
O Bush entrou no palco por volta das 21:05, com o baterista fazendo um solo rápido e empolgante.
E aí a banda completa surgiu já mandando a pedrada Everything Zen.
A Ópera estava cheia, mas não lotada. De qualquer forma, haviam vários fãs empolgados que cantaram e pularam em quase todas as músicas.
De cara me impressionei com a energia dos instrumentos e com a voz rasgada na medida de Gavin.
Gavin está cantando bem e ele basicamente não para, fica pulando de um jeito descompromissado e estiloso. O cara exala o grunge.
Não lembro em qual música ele foi andar no meio do povo e chegou até o fundão, onde eu estava. Ali acho que notei um playback, mas nada demais.
Ele fazia questão de cumprimentar todo mundo enquanto cantava, principalmente os fãs ferrenhos que estavam mais na frente.
Outro grande momento foi o solo compenetrado de Gavin na balada e hit Glycerine e também a porrada Comedown para acabar tudo com intensidade.
Só deu tempo para tomar três cervejas porque o show durou pouco mais de 1 hora e 15 minutos. Tocam bem, transmitem vigor e Gavin interage de forma simpática, até falou Curitiba e disse que estava tocando em um lugar lindo.
Mas se o show tivesse 2 horas eu não reclamaria.
Antes de voltar para casa mandei um tradicional AuAu. Antes da meia noite eu já estava de banho tomado e deitado na cama pensando que vale a pena virar fã dos caras.