Após a destruição parcial de Jackson e a morte de Joel é hora de experimentar o luto e pensar sobre as próximas ações. Foi doloroso ver Ellie acordando no hospital aos berros com a imagem do golpe derradeiro de Abby ainda reverberando em sua memória. A casa vazia e as roupas de Joel também são imagens fortes.
E agora, o que fazer?
Para Ellie, ir em busca de vingança é a atitude natural, mas a cidade de Jackson não está totalmente de acordo. A reunião para decidir os próximos passos mostrou que apesar de todos gostarem e respeitarem Joel, o medo das consequências de ir atrás de Abby falou mais alto.
Ellie estava prestes a partir sozinha para Detroit, mas eis que Dina chega para organizar essa empreitada.
A jornada nos oferece momentos para respirar e aproveitar as divertidas interações das duas personagens. Isso sem falar também em uma sensação de aventura enquanto elas exploram regiões inóspitas.
Agora nos resta saber como elas farão para encontrar Abbie e como vão conseguir estar em condições de eliminá-la. É que o grupo dos lobos é muito maior do que se imaginava e eles estão fortemente armados. E pelo jeito são sanguinários.
Um excelente episódio, mais cadenciado e pontualmente contemplativo. Um respiro necessário após o caos do episódio anterior. The Last of Us não precisa de cenas de ação a cada momento para ser bom. A série consegue focar em seus personagens e no lado intimista da história sempre de maneiras intrigantes.
Essa temporada é mais um tremendo acerto.
Nota: 82/100