Este post marca a estreia de um novo integrante no Cultura Intratecal. Felipe M, AB vai se juntar a mim nesse desafio que é criar e manter um blog sobre cinema, músicas, livros e seriados.

Como o Globo de Ouro ocorrerá nesse domingo, decidimos fazer uma brincadeira: ambos fizemos um Top 10 dos vencedores de melhor filme de drama no Globo de Ouro e juntamos as duas listas através de fórmulas matemáticas mirabolantes para chegar a um consenso do blog.

Esperamos que vocês comentem sobre ela de alguma forma. Vale concordar e vale dizer o que está faltando.

1. O Poderoso Chefão (1972, Francis Ford Coppola)

Uma visita ao mundo da máfia no ponto de vista da família Corleone. Sabe o filme perfeito? Está aqui. Atuações magníficas, direção soberba e uma trilha sonora marcante. Um dos grandes marcos do cinema. Obrigatório para qualquer amante da sétima arte.

2. Um Estranho no Ninho (1975, Milos Forman)

Ele ganhou os Oscars de melhor filme, diretor, ator, atriz e roteiro. Coisa para poucos. Jack Nicholson em mais um trabalho memorável.

3. Operação França (1971, William Friedkin)

Devemos amar Operação França! Gene Hackman e Roy Scheider são dois policiais que estão atrás de traficantes em New York. É um thriller de ação que tem uma das melhores cenas de perseguição de todos os tempos.

4. Desejo e Reparação (2007, Joe Wright)

Quando vemos que a historia não é contada de maneira usual percebemos que o filme tem um algo a mais. A meia hora inicial é exemplo de uma montagem original e intrigante. A trilha sonora parece fazer parte do filme, como quando as teclas do piano parecem imitar as ações de uma personagem. E o plano sequência de vários minutos? Um espetáculo.

5. Beleza Americana (1999, Sam Mendes)

É ouro. Funciona como uma crítica ao american way of life. Kevin Spacey, na sua melhor interpretação, dá vida a um cara que cansou de ser tão igual aos outros, cansou de respeitar os padrões. Existem outros temas que são abordados de maneira sincera e honesta. Repito, é ouro.

6. O Expresso da Meia-Noite (1978, Alan Parker)

O filme mostra que não é uma boa ser pego com uma alta quantidade de drogas na Turquia. Alan Parker te faz sentir na pele as dificuldades de ficar na cadeia numa terra estrangeira. Aos poucos toda essa situação vai consumindo o personagem principal, que é retratado de maneira visceral pelo finado ator Brad Davis.

7. Chinatown (1974, Roman Polanski)

O deserto que virou uma das cidades mais famosas do mundo (LA). Chinatown é um noir policial que tem um dos melhores roteiros da história, Roman Polanski em seu momento mais conturbado e o mestre Nicholson fazendo o que sabe: impressionar.

8. Lawrence da Arábia (1962, David Lean)

Omar Sharif disse: ‘Se você é um homem com dinheiro e alguém vem para você e diz que quer fazer um filme de 4h, sem estrelas, sem mulheres, sem história de amor, e nem muita ação e ele quer gastar MUITO dinheiro para ir filmar no deserto, o que você diria?’
E foi feito o “Épico dos épicos”.

9. Amadeus (1984, Milos Forman)

Milos Forman, com perfeição, nos coloca frente a frente com Mozart, o rock-star do século XVIII e Salieri, o crítico, cheio de inveja e admiração. Eles são criados, desenvolvidos e biografados exatamente como deveriam. Loucos, gênios, trágicos, admiráveis.

10. O Resgate do Soldado Ryan (1998, Steven Spielberg)

Ele não se resume aos 20 e poucos minutos iniciais.  Sim, a cena da invasão da Normandia é quase um milagre, mas o resto do filme é muito bom tambén. Temos vários atores em grande forma e Steven Spielberg revolucionando a maneira de se fazer um filme de guerra.

Esse post vai ter uma segunda parte, abordando os PERDEDORES de melhor Musical ou Comédia. Aguardem.