Título original: Invictus
Ano: 2009
Diretor: Clint Eastwood
O período é o ínicio dos anos 90 e o local é a África do Sul. O apartheid chega ao fim e Nelson Mandela (Freeman) acaba de vencer a eleição presidencial. Não demora para ele perceber que não vai ser fácil para brancos e negros viverem cordialmente, pois as rusgas do apartheid ainda persistem. Como unir uma nação que precisa se reerguer dentro e fora das suas fronteiras? O rugbi! Um esporte cujos adeptos na África do Sul eram predominantemente brancos. Uma missão díficil, mas como a Copa do Mundo de Rugbi de 1995 seria disputada no país, porque não tentar usar a seleção nacional para unir o povo?
Clint Eastwood, um diretor que eu admiro MUITO, pegou esse rico material e o transformou num bom filme, mas nada extraordinário. O Sr. Eastwood estava numa sequência espetacular desde Sobre Meninos e Lobos e agora fez o seu trabalho mais fraco. Mas… o que não funcionou? Apesar de ser um filme relativamente longo, faltou explorar melhor algumas coisas e decidir os caminhos a serem tomados. É um filme sobre a vida de Mandela e sua maneira de fazer política ou é filme de esportes, tendo como personagem principal François Piennar, o capitão do time de rugbi da África do sul? É possível que você se sinta inspirado com toda a história do filme, mas sinto que Eastwood poderia ter feito algo mais impactante, com pitadas de originalidade. O único momento em que eu pensei: Wow, este é o Sr. Eastwood! foi na final da copa, quando ele realiza tomadas espetaculares do jogo, mostrando que conhece o esporte.
A atuação de Freeman é ótima. Ele lembra fisicamente o Mandela e consegue captar seus trejeitos e criar um sotaque semelhante. Fiquei bastante comovido com certas atitudes do Mandela, como doar uma parte do seu salário para caridade e também a forma como ele tratava seus empregados, sempre com muita cordialidade e afeto. Freeman passou esse jeito do Mandela de uma forma muito convincente. Acredito em uma indicação no Oscar para ele, mas não uma vitória, afinal temos trabalhos melhores por aí, como o do Jeff Bridges e Jeremy Renner (Guerra ao Terror). Matton Damon incorpora bem o espírito do capitão François, que tinha que motivar um time um tanto desacreditado.
É um bom filme, dirigido de maneira correta, mas que empolga apenas no final. Há alguns deslizes além dos que já falei, como a escolha de músicas extremamente melosas, mas no geral é mais um acerto do Eastwood. Qual será o próximo?
Nota: 7
– Por B. Knott (obs: primeiro post em parceria com o Geração Internet)
Cultura Intratecal 
Dei nota 8 pra esse filme.
Achei a direção do Clint regular… É muito difícil fugir dos clichês com essa história, ainda mais envolvendo política e superação esportiva…
Uma ótima atuação do Morgan Freeman e um bom trabalho do Matt Damon.
Hmmm, bom ponto. Seria difícil fugir de clichês com uma história dessas.
comentário seu lá hehe
obrigado
ia comentar em alguns posts daki q ainda não li
mas deixei pra ler depois
o sono tá vindo
abraço!
Relaxa brother. Seja bem vindo sempre!!
Parece ser mais um exemplar do cinema “arroz-com-feijão” que o Clint Eastwood é craque em fazer. Não tiro seus méritos, embora não tenha gostado de seus últimos filmes, mas um pouco de ousadia acho que não prejudica ninguém, não é? =)
vou conferir mesmo pelas atuações. Quanto à direção de atores em cena, na minha opinião, Eastwood é mais competente do que como contador de histórias.
abraço!
Na minha humilde opinião, o Clint é excelente – digo, realmente fora de série – como contador de histórias e como diretor de atores. Mas, concordo, ousadia não é exatamente sua praia, apesar que, as histórias que ele conta e os filmes que ele faz não são exatamente material apropriado para “inovações”. Além disso, ele é um senhor muito da velha guarda, que está aí nos entretendo há décadas.
Tudo isso dito, o considero um gênio, o que não significa que todas as suas obras precisam ser geniais.
Abraço.
Estreia amanhã em Portugal. Sendo de Eastwood, mesmo que não seja um dos seus filmes de ponta, é obrigatório vê-lo.
Abraço.
Red, concordo inteiramente. É clit? É obrigatório. Compartilho dessa filosofia.
clit? Tipo… mulher?
Obrigatório, sem dúvida. hheheh =)
Também acho que a obra se estendeu um pouco mais do que deveria, mas nada que prejudique muito. Acho que Freeman está ótimo e que Damon não merecia muito todo esse alarde em sua interpretação apenas boa. Teremos que esperar mesmo para que Clint volte aos velhos tempos.
Eu acho que o Clint vem fazendo um grande filme atrás do outro, desde Sobre Meninos e Lobos, mas considero Os Imperdoáveis o melhor dele.
Me interessei e muito pelo filme agora! Apesar de uns pontos fracos, mas como me conheço e deixarei levar pela história/atuações nem perceberei!
Morgan Freeman como o Mandela (perfeito), e direção do fantástico Clint? Mais que perfeito! Acho que é bem original essa idéia de mostrar um momento de grande marco na história da África do Sul, através do esporte! Assim não é mais um mega drama sobre o Apartheid e nada tradicional!
Quero ver e logo! Ótima sugestão de filme!
Abraço
Isso é fato. O legal é que é uma história real… deixa mais emocionante o negócio.
Não sei se o Clint está numa boa fase… Achei “Gran Torino” e “A Troca” bem fracos. Não tenho a mínima vontade de ver esse “Invictus”, mas, eventualmente, devo conferir…
Putz… gostei tanto desses dois. Principalmente Gran Torino, é um filme que me acertou em cheio. A Troca é um pouco irregular, principalmente na parte do julgamento, mas até então é um thriller fantástico.
Talvez você não curta Invictus então, mas vale conferir.
Abs.
Vamos lá ver o que sai!
Pela tua crítica…Mesmo assim tenho as expectativas em alta!
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
Foi uma semi-decepção pra mim, pq sempre espero muito do clint!
Gostei um pouco mais do filme, mas concordo que há alguns erros que não podem ser esquecidos, em especial as canções nos momentos errados. Ficou na média.
Acho que eu não gostei tanto pq minhas expectativas eram altas… e de fato, qualé dessas músicas, hein? hehehe
Tenho curiosidade a respeito do filme, além de ter Clint na direção e Freeman e Damon, também por me identificar muito pela história de Nelson Mandela. Mesmo assim, deve valer a espiadinha.
Abraços! 😉
Certamente vale… Clit + Freeman + Damon nunca poderia ser uma perda de tempo, né?
Abraços
Bruno,
Olá, tudo bom? É um prazer conhecer seu blog, uma página legal – acabo de chegar a esse mundo dos blogueiros cinéfilos! Vou te adicionar ao meu blogRoll ok? Quanto a ‘Invictus’, verei na sexta enquanto estreia!
Abraço!
Opa, agradeço a visita… vi o teu blog e achei bacana. curti tua escrita.
abraços.
Ohhh querido Bruno, não me diga que Clint fez um filme mediano. Tinha uma expectativa alta com relação a este filme, unir um exemplo de superação como Mandela , enquanto líder diplomático e a força de um esporte para unir o povo em diversidade me parecia um bom tema de trabalho. Enfim, vou assistir Invictus em breve e te conto minhas impressões. bjs!
Pois é… me desapontei um pouquinho, mas ele tem suas qualidades!!!
E aguardarei suas impressões. Bjs.
Que pena que falta algo ao filme, mas esta é uma obra de Eastwood e isso já é algo suficiente para me fazer querer ir ao cinema, fora que acho a figura de Nelson Mandela fascinante. Acho que ele renderia bons filmes…
Ufa, ainda bem que tem mais gente que gosta bastante do Clint…
E eu tb acho, a figura do Mandela pode render uma obra-prima.
Acho que o Clint está em seu melhor momento sim!
achei A Troca intenso..sem falar no Gran Torino!
preciso conferir este!
andas sumido!
“sequencia espetacular desde Sobre Meninos e Lobos…”
bem… duvido que Invictus deixe menos a desejar do que Grand Tourino… Pra mim a sequencia dele acabou em 2008.
Mas, como vc, ele é um cara que eu admiro e adoro. Então, tenho boas expectativas pra Invictus.
Bacana o post. Grande abraço.
Valeu cara. É uma pena vc não ter gostado de Gran Torino, acho um filme tão bacaba…
Abração.
Opinião um pouco desanimante, mas ainda guardo altas expectativas com “Invictus”. Parece ser um belo filme do sempre sensacional Clint Eastwood.
Pois é cara… confira lá… afinal é o Clint.
Ahh que pena! Clint parece ser sempre correto… Mas “Menina de Ouro” não me desce, acho demais manipulador. Verei “Invictus” sem esperar muito, vamos ver, quem sabe até me surpreenda…
Abs Bruno!
Ahh, obrigado pela visita ao Pipoca! Listei seu blog lá!
Olha Victor, pensando bem Menina de Ouro pode ser considerado um pouco manipulador mesmo, porém é uma boa manipulação…. hahha
Curti muito teu blog cara. Abraço.
Confio muito no velho Clint. Sempre me agrada em seus filmes, irei ver “Invictus” nesse final de semana sem falta.
Dessa vez foi um Clint sem muita inspiração, mas, é Clint!
Oi Bruno, tudo bem? Assisti o filme ontem e senti-me inspirada, porém sabendo que este não é um grande filme de Eastwood em comparação aos seus antecessores. O principal problema do filme foi que, considerando a personalidade de Nelson Mandela e a importância dele na construção de uma nova África do Sul, este filme deveria ser altamente inspirador, vibrar inspiração por todos em todas as cenas, principalmente em mesclar tópicos catalisadores como a liderança e os esportes. Tirando este detalhe, acho o filme bom, gostei das cenas finais do Rúgbi e Morgan Freeman veste bem a figura de Mandela.
Acabei de escrever minha resenha lá no MaDame Lumière. Depois me faz uma visitinha. beijo grande!
Exatamente! Como você mesma falou, esse filme deveria exalar inspiração pelos POROS…
e não foi o que ocorreu, infelizmente.
Bjos!