Título original: The Road
Ano: 2009
Diretor: John Hillcoat
O mundo como o conhecemos já não existe mais e o motivo não importa. Agora tudo não passa de cinzas, isolamento, desespero e frio. É neste mundo pós-apocalíptico que encontramos um pai (Viggo Mortensen) e um filho (Kodi Smit-McPhee) tentando sobreviver sem perder a sanidade. E a estrada para a sobrevivência está longe de ser fácil. As poucas pessoas que restam fazem parte de grupos que não hesitam em roubar, matar ou até mesmo praticar canibalismo.
John Hillcoat dá vida a este mundo morto de uma maneira marcante, sempre buscando explorar a destruição e o desolamento do que um dia foi a Terra. A química de Viggo e Kodi é impressionante e isso é essencial para fazer o filme funcionar. Percebemos como o Homem faz de tudo para salvar o Garoto e também para ensina-lo como sobreviver sozinho, caso seja necessário um dia. A ideia do Homem é ir o mais perto possível da costa marítima, mas para chegar até lá eles têm que passar por coisas grotescas. Existem cenas muito fortes ao longo de A Estrada, capazes de mexer com o público. Palmas para Hillcoat, que teve coragem de mostrar quase tudo o que está no livro de Cormac McCarthy.
Como vocês podem ver é um filme triste. Na verdade, é até depressivo. Ainda mais quando vemos rápidos flashbacks mostrando o mundo como era antes. Sabiamente, o diretor utiliza uma fotografia totalmente diferente nestes momentos, cheia de cores e vida. Estes opostos podem te sensibilizar se você não estiver preparado. Infelizmente, existem algumas falhas no filme, como o fato dele não permitir uma conexão maior com os persoangens e o o ritmo um pouco lento, que pode desagrar a alguns. De qualquer forma, é um dos melhores filmes do gênero disponível por aí.
Nota: 8

Fantástico, filmaçõ! Ótima atuação do Viggo, cenas fortíssimas sob a direção de Hillcoat. É o melhor da temporada dessa safra de filmes pós-apocalípticos. Preciso ver no cinema! 😀
Com certeza, nem dá para comparar Book of Eli com o filme, por exemplo.
É um filme mesmo muito bom. Embora seja um filme num ambiente pós-apocalíptico, é mais uma história de um pai e de um filho…
Abraço
Cinema as my World
É verdade. A relação entre os dois é o grande destaque.
Li o livro e achei excelente, então estou muito ansioso para ver “A Estrada”.
Era meio impossível fazer algo a altura do livro, mas eles fizeram um trabalho bem competente.
Se for 20% tão bom quanto *aquela* outra adaptação de McCarthy, há de valer a pena. O ritmo lento não há de me espantar.
Acho que é um pouco mais de 20%… uns 35% tão bom como No Country.
Guardadas as devidas proporções, tem uma premissa que lembra a de “O Livro de Eli”, já que os dois filmes se passam no mundo pós-apocalíptico. Espero, então, que este seja um longa tão bom quanto o dos irmãos Hughes.
Acho que não dá nem para comparar os dois. A Estrada é algo mais sério, mais profundo. Certamente vai te agradar mais.
Sem dúvida um filme que nos deixa um tanto pra baixo e não é para menos. Acho que faltou algo, esperava bem mais, mas não deixa de ser satisfatório.
Pois é. Faltou algo. Não saí do cinema tão empolgado como achei que iria ficar. Mas, pensando sobre o filme dá pra perceber que ele tem muitos pontos positivos, por isso dei uma nota alta.
Abraços.
Recebi material de imprensa sobre esse filme, mas não me interessei. Quem sabe futuramente, parabéns pelo texto, abraço 😀
Opa, valeu.
Recomendo que assista, viu? É um dos bons lançamentos do ano.
tou bem curioso por esse, principalmente pelo livro (que eu já li a achei ótimo) e pelo Viggo que vem recebendo ótimos elogios;
O Viggo é fantástico mesmo.