Um retrato cativante dos últimos dias de Léon Tólstoi. O filme mostra um pouco da ideologia do escritor, que se sentia desconfortável com o conforto que possuía. O principal conflito apresentado é o destino dos direitos autorais de suas obras. Enquanto alguns de seus ajudantes o incentivam a passar os direitos para domínio público, a sua mulher quer vendê-los, para assim garantir o futuro monetário dos filhos.
Apesar da escolha pelo idioma inglês, conseguimos nos sentir respirando o ar russo do início do século passado. Os cenários e os figurinos são frutos de um trabalho perfeccionista e colaboram muito para nossa ambientalização. O trabalho dos atores também é digno de louvor. Não poderíamos esperar menos de um elenco desse calibre: Cristopher Plummer, Hellen Mirren, Paul Giamatti e James McAvoy.
Infelizmente, A Última Estação sofre pela irregularidade. Enquanto a primeira metade esbanja bom humor em meio a um ritmo agradável, o terço final é arrastado e insiste em um excesso de sentimentalismo que não consegue comover, mesmo com tão bons atores em cena.



Não são muitos os filmes que terminam tão bem quanto começam. Mas quando os atores, cenário e figurinos são ótimos, dá para levar até o fim. Este já vai para minha lista.
Semana que vem, evento raro, pretendo ir ao cinema. Quero ver “Thor” na tela grande.
Pois é… um filme que mantenha a regularidade não é algo tão fácil de se encontrar.
Thor parece ser aquele tipo de filme que funciona bem melhor no cinema mesmo! Quero conferir tb.
Apesar da irregularidade, taí um filme que quero MUITO conferir!
Não dá pra deixar passar mesmo, Kamila!
Concordo com a irregularidade, mas discordo da escolha do idioma. Para mim, não pareceu Rússia em momento algum. Só conseguia ver uma peça teatral londrina na minha frente. O elenco é uma maravilha, mas não vale o sacrifício pela língua.
Abraço, Bruno!
Certamente, um filme de atuações. Elenco excelente!