Roy Neary (Richard Dreyfuss) é um homem comum que avista um OVNI em sua cidade. Desde então, ele vive de maneira obsessiva em busca dos aliens que ele tem certeza que estão por perto, algo que é representado pela forma de uma montanha que ele constrói tanto com purê de batata, como com barro e pedras. Suas ações causam estranhamento para sua esposa e seus filhos, mas ele encontra uma companhia em Jillian, que parece ter a mesma vontade de fazer contato.
O filme tem um ar de aventura muito grande, além de uma boa dose de teoria da conspiração. É impossível não compartilhar com Roy Neary o desejo de ver de perto os seres de outro planeta e descobrir se eles tem algo bom a nos oferecer. É com surpresa que presenciamos uma mudança de tom. Inicialmente, há um grande mistério e um receio de que os aliens possam ser violentos, mas aos poucos vamos compreendendo a verdadeira natureza deles, culminando naquela inesquecível sequência em que ocorre a comunicação através da música. Existe ali uma leveza e ar um de esperança comoventes, que se contrapõe às tensões da época, como a Guerra do Vietnã e a Guerra Fria. Steven Spielberg estava em uma forma incrível nesta época, com trabalhos do nível de Contatos Imediatos, além de Os Caçadores da Arca Perdida, E.T. – O Extraterrestre e Tubarão. Difícil dizer qual é o melhor.
8/10

Uma fase ótima de Spielberg mesmo, e aquela musiquinha fica na cabeça, heim? hehe. Adoro também a cena da montanha na sala que ele constrói.
o se fica!!
Contatos Imediatos é um filme que tinha um roteiro muito sombrio, Spielberg foi o responsavel por deixa-lo mais família. Na época, deu muita briga, com os roteiristas pedindo até para tirarem seus nomes dos créditos. Não tiveram a visão certa, pois se o filme de fato não foi um sucesso de bilheteria, é uma obra bem respeitável na carreira do diretor. Gosto muito de Contatos.
Abração!
interessante saber disso… e certamente o filme poderia ser bem sombrio nas mãos de algum diretor… sorte que ficou com o spilba!
O período de 1975 (Tubarão) a 2005 (Guerra dos Mundos) foi meu favorito na obra do Spielberg. Seus filmes eram sempre garantia de emoção e divertimento de primeira; saíamos do cinema num estado de encantamento. Não perco nenhum de seus filmes até hoje, mas aqueles 30 anos foram especiais.
É normal para alguem com uma carreira tão vasta colecionar alguns deslizes, mas a verdade é que vou continuar admirando o spielberg até o ultimo filme que ele fizer!
Eu também, Bruno, fiel até o fim (dele ou meu!) 😉
OPA! Esse eu assisti! 🙂 Adoro esse filme do Spielberg. Acho que, visualmente, é uma experiência muito interessante, além de contar uma história que é muito instigante.
sim!! inclusive levou o oscar de melhor fotografia em 78!
Grande fase do Spielberg. Com certeza, um dos melhores exemplares da safra setentista do cara.
Junto de E.T., o filme mais emblemático de Spielberg, tanto temática quanto esteticamente. Nem ele faz mais coisas assim…