O filme conta a história de um sheik que captura uma mulher inglesa e a leva para seus redutos no deserto do Saara. Inicialmente amedrontada com a situação, a garota acaba se apaixonado pelo seu captor. Após ser novamente raptada – agora por um bandido do deserto -, tudo o que ela quer é ser resgatada pelo sheik galã. Apesar da moral duvidosa presente em boa parte de Paixão de Bárbaro, não há como negar que o diretor George Melford soube trabalhar com alguma qualidade o espírito de aventura do filme. Eu não diria o mesmo do romance, mas há que goste.
Mesmo com alguns pedaços monótonos, no geral trata-se de uma experiência agradável em termos de ritmo, principalmente em algumas tomadas que exploram o deserto e focam na ação.
O verdadeiro destaque aqui é Rudolph Valentino, um dos primeiros ídolos de Hollywood. Ele era considerado o símbolo sexual da época, tanto que existem relatos que suas fãs desmaiavam ao vê-lo na telona. De maneira trágica, morreu aos 31 anos devido a uma apendicite que complicou. No seu enterro estiveram presentes mais de 80 mil pessoas, e obviamente a maioria eram mulheres.
6/10

Eu devo muito aos filmes mudos. Tenho que tirar um tempo para vê-los. Dizem que a década de 20 têm verdadeiras pérolas. Valentino foi ícone.
Também gosto muito, Celo… tem muita coisa boa aí!